EXPOSIÇÃO “HISTÓRIA BREVE DO ENTRUDO DE ESTARREJA”
quinta, 29 de janeiro
Casa Municipal da Cultura de Estarreja | 1 ~ 24 Fevereiro
Horário: Segunda a sexta-feira: 9h-12h30 | 13h30-17h30; dias 14 (sábado) e 15 (domingo): 15h - 18h
[Uma centena de fotografias em exposição]
A história…
Década 60 – Festa Popular
As primeiras fotografias do Carnaval estarrejense conseguidas para esta exposição remontam à década de 60. O povo saia à rua de forma espontânea para brincar ao Entrudo e animar o centro da vila. Os temas rurais, a relação com a guerra no ultramar e as piadas escritas por grupos de mascarados, marcavam o desfile. À noite os Bailes populares nos Bombeiros e no Club Pardilhoense faziam as delícias dos foliões.
Década de 70 – A Ascensão dos Grupos Apeados
A Década de 70 foi caracterizada pela ascensão dos Grupos Apeados e pelas primeiras tentativas de organização em desfile. A insegurança vivida no pós 25 de Abril levou os elementos, que então promoviam e organizavam o desfile, a decidir a anulação do desfile em 1975. Todavia, graças à teimosia e carolice de Albertina Silva, o Grupo do Paço decidiu arregaçar as mangas e "espalhar o fermento para o Entrudo", sendo o único grupo apeado a desfilar em 1976. O arrojo do Grupo do Paço permitiu que, desde então, o Carnaval de Estarreja passasse a ser um dos eventos mais promovidos em todo o concelho.
Década de 80 – Maior evento do Concelho
Na década de 80 o Carnaval transforma-se no maior evento do concelho. Com o apoio de Casas Comerciais e de Empresas, os Grupos Apeados crescem em número e qualidade. Face às novas exigências, o recinto do corso é fechado e são colocadas bilheteiras. De acordo com José Marques, o então presidente da organização do Carnaval, os primeiros bilhetes custaram 20 escudos por pessoa.
Década de 90 – Ao ritmo do Samba
Muito embora as primeiras escolas de samba tenham despontado ainda em finais da década de oitenta, com os "Carecas" a surgirem em primeiro lugar, foi na década de 90 que os sons brasileiros se implementaram no Carnaval de Estarreja. Desde então as Escolas de Samba têm tido um papel primordial não só nos desfiles e animação das noites estarrejenses, mas também no seu desempenho além fronteiras.
Século XXI – The Show Must Go On
O Carnaval de Estarreja ganha uma projecção nacional. Personalidades mediáticas são contratadas para animar o corso e chamar à atenção para o maior evento do concelho de Estarreja. É de destacar o surgimento do primeiro "Grupo Apeado de Passerelle", as Xicas na Palheta (2007). O desejo é que o Carnaval de Estarreja ganhe ainda maior notoriedade trazendo à nossa cidade brilho, alegria e cor.
Agradecimentos
O objectivo desta exposição é fazer uma resenha histórica do Carnaval de Estarreja através da organização de uma memória fotográfica. Por imperativos de espaço, muitas fotografias não se encontram nesta amostra, mas ficarão em arquivo para uma memória futura.
De forma simples, mas sincera, a ACE – Associação do Carnaval de Estarreja pretende homenagear todos aqueles que passaram pelo Carnaval de Estarreja, trabalharam em prol do seu desenvolvimento e da sua solidificação.
Este trabalho foi realizado pela ACE, em estreita colaboração com Isabel Ferreira. Queremos agradecer à D. Adelaide Monteiro (esposa do Sr. Manuel Figueira), à Família Baião, à Dra. Mimi, por gentilmente nos ter emprestado o seu espólio fotográfico, à Foto Lisboa, que conseguiu recuperar importantes imagens através negativos existentes em seu espólio, ao Sr. Teixeira Valente, e a elementos de grupos ou antigos foliões, que responderam positivamente aos nossos apelos, emprestando fotos.
A todos quantos, directa ou indirectamente, contribuíram para a realização desta exposição,
A todos sem excepção: o nosso sincero Bem-haja.
Horário: Segunda a sexta-feira: 9h-12h30 | 13h30-17h30; dias 14 (sábado) e 15 (domingo): 15h - 18h
[Uma centena de fotografias em exposição]
A história…
Década 60 – Festa Popular
As primeiras fotografias do Carnaval estarrejense conseguidas para esta exposição remontam à década de 60. O povo saia à rua de forma espontânea para brincar ao Entrudo e animar o centro da vila. Os temas rurais, a relação com a guerra no ultramar e as piadas escritas por grupos de mascarados, marcavam o desfile. À noite os Bailes populares nos Bombeiros e no Club Pardilhoense faziam as delícias dos foliões.
Década de 70 – A Ascensão dos Grupos Apeados
A Década de 70 foi caracterizada pela ascensão dos Grupos Apeados e pelas primeiras tentativas de organização em desfile. A insegurança vivida no pós 25 de Abril levou os elementos, que então promoviam e organizavam o desfile, a decidir a anulação do desfile em 1975. Todavia, graças à teimosia e carolice de Albertina Silva, o Grupo do Paço decidiu arregaçar as mangas e "espalhar o fermento para o Entrudo", sendo o único grupo apeado a desfilar em 1976. O arrojo do Grupo do Paço permitiu que, desde então, o Carnaval de Estarreja passasse a ser um dos eventos mais promovidos em todo o concelho.
Década de 80 – Maior evento do Concelho
Na década de 80 o Carnaval transforma-se no maior evento do concelho. Com o apoio de Casas Comerciais e de Empresas, os Grupos Apeados crescem em número e qualidade. Face às novas exigências, o recinto do corso é fechado e são colocadas bilheteiras. De acordo com José Marques, o então presidente da organização do Carnaval, os primeiros bilhetes custaram 20 escudos por pessoa.
Década de 90 – Ao ritmo do Samba
Muito embora as primeiras escolas de samba tenham despontado ainda em finais da década de oitenta, com os "Carecas" a surgirem em primeiro lugar, foi na década de 90 que os sons brasileiros se implementaram no Carnaval de Estarreja. Desde então as Escolas de Samba têm tido um papel primordial não só nos desfiles e animação das noites estarrejenses, mas também no seu desempenho além fronteiras.
Século XXI – The Show Must Go On
O Carnaval de Estarreja ganha uma projecção nacional. Personalidades mediáticas são contratadas para animar o corso e chamar à atenção para o maior evento do concelho de Estarreja. É de destacar o surgimento do primeiro "Grupo Apeado de Passerelle", as Xicas na Palheta (2007). O desejo é que o Carnaval de Estarreja ganhe ainda maior notoriedade trazendo à nossa cidade brilho, alegria e cor.
Agradecimentos
O objectivo desta exposição é fazer uma resenha histórica do Carnaval de Estarreja através da organização de uma memória fotográfica. Por imperativos de espaço, muitas fotografias não se encontram nesta amostra, mas ficarão em arquivo para uma memória futura.
De forma simples, mas sincera, a ACE – Associação do Carnaval de Estarreja pretende homenagear todos aqueles que passaram pelo Carnaval de Estarreja, trabalharam em prol do seu desenvolvimento e da sua solidificação.
Este trabalho foi realizado pela ACE, em estreita colaboração com Isabel Ferreira. Queremos agradecer à D. Adelaide Monteiro (esposa do Sr. Manuel Figueira), à Família Baião, à Dra. Mimi, por gentilmente nos ter emprestado o seu espólio fotográfico, à Foto Lisboa, que conseguiu recuperar importantes imagens através negativos existentes em seu espólio, ao Sr. Teixeira Valente, e a elementos de grupos ou antigos foliões, que responderam positivamente aos nossos apelos, emprestando fotos.
A todos quantos, directa ou indirectamente, contribuíram para a realização desta exposição,
A todos sem excepção: o nosso sincero Bem-haja.